terça-feira, 26 de outubro de 2010

Adeus


Não sei como isso aconteceu, todo esse tempo, eu lutei contra meu coração, contra mim mesma, fingindo não te amar, mas hoje sei que não posso mais controlar o que sinto por ti, é como se esse amor tivesse vida própria e, eu desejo com todas as minhas forças te esquecer, o mais rápido que puder. Eu não suporto te ver e não poder te abraçar, não suporto sua voz, e saber que não é comigo que você está falando. Não aguento mais ver você e não poder se quer dizer uma palavra. Adoraria dizer que tu és meu, mas não posso, vou viver com esse amor obscuro dentro de mim. Até quando eu poder dizer não te amo mais.

Laís.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Resolver


É como se tudo isso fosse um cálculo, uma equação matemática. O ' x ' se apaixona pelo ' y ' que gosta do ' z ' . Minha vida está se transformando em uma aula chata de matemática, meu raciocínio está cada vez mais lento, não consigo mais resolver, não consigo mais achar uma solução. Penso, tento achar uma resposta, mas é difícil, não sei fazer, ninguém nunca me ensinou a resolver esse tipo de problema, tive eu, que tentar aprender com meus erros. Eu não entendo absolutamente nada do que está acontecendo, apago, corrijo, mas nada adianta, continuo cometendo os mesmos erros de sempre. E não tem um professor lá na frente pra me explicar o porquê de tudo.

sábado, 16 de outubro de 2010

Onde está ?


Onde está aquele garoto que eu imaginei que um dia você seria ?
Onde está aquele sentimento de dor, mas de muitas vezes alegria ?
Onde está o som agudo de sua voz ao meu ouvido ?
Onde está o sorriso no seu rosto, o amor que você tinha prometido ?
Onde está o seu olhar, que não em minha direção ?
Onde está esse sentimento que parece em vão ?
Onde está aquela emoção que se esconde da gente ?
Onde está a verdade de que temos que seguir em frente ?
Onde está o sonho que construímos ?
Será que tudo foi ilusão de um amor destruído ?
Onde está você diante a minha solidão ?
E quando você vai voltar para os meus braços e reestruturar meu coração ?

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Perceber


O que estou fazendo aqui ainda ? Esperando. Esperando o que ? Você. Pra quê ? Pra gente ter um final feliz, como aqueles finais de filmes, sabe ? Mas quem disse eu iria vir ? Ué, eu imaginei, cada olhar seu em minha direção, parecia algo fora do normal, achei que não fosse para todas as garotas que você olhava daquela forma. Quem disse que eu olhei pra ti ? Eu percebi, eu acho. Todas aquelas suas palavras. Não te falei nada que eu lembre, falei ? Você esqueceu ? Esqueci do que ? Nem sabia que você estava aí, a minha espera, na verdade nem sabia que você existia. Poxa, tentei demonstrar. Demonstrar ? O que você está fazendo ? Olhe para o lado, perceba, fico encantada ao te ver, começo a rir, tremer. Escrevo alguns textos, para que um dia você possa ler, e ver, que são para você. Não me convenceu. Porque é tão difícil mexer com os sentimentos de um garoto ? Talvez porque você esteja fazendo tudo isso de maneira errada.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Indecisão


Eu não sei de mais nada. Sabe quando você demora um bom tempo para conseguir o que você quer ? Você luta por aquilo, corre atrás. E quando demora demais, você acha que aquilo é impossível, nunca vai dar certo, nunca vai acontecer, você acaba se decepcionando. Mas e quando surge uma oportunidade, algo que pode mudar tudo, que pode fazer aquele seu sonho se tornar realidade, o que você faz ? Desperdiça. Por que quando você consegue enfim esquecer uma pessoa ela volta, e faz você sentir tudo aquilo novamente, não tão intenso como da primeira vez, mas algo que te deixa confusa. E você faz a mesma coisa que faz sempre: pensa e não chega a porcaria de conclusão nenhuma e acaba se ferrando, se arrependendo, ou melhor, se decepcionando. É como se tivesse uma porta nos separando, você está de um lado, e eu de outro, é como se por muito tempo eu procurasse a chave para abrí-la, revirasse cada canto daquele lugar e não a achasse, e quando, depois de várias tentativas de encontrá-la, eu tivesse desistido. E depois, sem esperanças, ela aparecesse bem na minha frente, e eu, ao invés de abrir e sair correndo para te dar aquele abraço apertado, ficasse ali, parada, sem saber o que fazer, sem ter mais aquela vontade de te ver.